CONSELHEIRO MATA
Qual será o talismã, que me fez prender a ti?
Será esta vida simples, como outra nunca vi?
Ou será a paz divina que se sente ao entrar
na Igreja pequenina, toda branca ao luar?
Será a voz do riacho, em constante marulhar,
por águas limpas e claras, entre areias a rolar?
Ou serão seus poucos coqueiros,
de cabelos desgrenhados,
que o vento tão constante
nunca os deixa penteados?
Será a tranquilidade de suas pequenas ruas mortas,
onde a grama se alastrou até juntinho das portas?
Oh, é tudo isso.
Céu, Estrelas, Paz, Luar,
que nos prende a Conselheiro
e que nos faz a ele Amar.