CONSELHEIRO MATA

CONSELHEIRO MATA
ESCOLA NORMAL DE CONSELHEIRO MATA

DA LAMPARINA À PARABÓLICA


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 Escola de Conselheiro Mata
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OS BANHOS NO RIO

Banho no rio
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GRANDE D. LICOTA


 Aula prática de Culinária
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GRANDE  D. LICOTA
A cozinha da D. Licota me lembra uma das Festas de Aniversário da Escola de Conselheiro Mata. Dependendo do setor de aulas práticas que você estivesse naquela semana...o bicho ia pegar. Felizmente eu não estava no Clube Artístico de D. Lourdes Moura, pior, eu era da Equipe da Cozinha. D. Lourdes reuniu as turmas e delegou as funções, sobrou pra mim a sobremesa do almoço da festa. Fazer pudim pra 120 alunas, um monte de professores e convidados. Não deu outra, comecei a chorar. D. Lourdes disse:
 - "Eu quero uma sobremesa doce, não salgada de lágrimas, deixa pra chorar depois da festa." Como não chorar? Como fazer mais de 10 pudins, sem formas, sem forno, sem geladeira, sem liquidificador, tudo feito na hora, do nada... Corri para o colo da D. Licota, a cozinheira do fogão a lenha, com aqueles seus panelões enormes que só ela sabia manobrar. D. Licota era magrela, bem alta, impecável, com aquelas  roupas longas e brancas. Ela disse:
 - "Não conta pra ninguém, mas eu vou ajudar você".
Naquela época as frituras eram feitas com gordura de côco, que vinha numa  lata redonda e alta do tamanho de um queijo de Minas. Fizemos os pudins à tarde, na véspera da festa. Depois do jantar, ela colocou as latinhas sobre o fogão ainda quente, cobriu com uma enorme folha de zinco, jogou as brasas do fogão por cima e manteve o fogo baixo até tarde da noite. De manhã os pudins estavam cozidos e dourados. Soube depois que foi a própria D. Lourdes quem pediu a ela pra me ajudar. Dividi com ela a nota 10 e os elogios que ganhei pela sobremesa. Grande D. Licota! Essa era a D. Lourdes Moura. 

PROFESSOR MOACIR

Plantação de tomates
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PROFESSOR MOACIR
A semana de Aulas Práticas na Horta era cansativa apenas para aquelas alunas que pegavam na enxada pra valer, por gostarem ou para garantir a nota em Agricultura. Mas, acima de tudo, a semana na Horta era muito divertida, simplesmente pela presença do Professor Moacir. Cenoura crua, tomates, tudo  rolava como uma merenda. A nota 10 em Prática era fácil de tirar, as teóricas também.  O professor Moacir já era uma piada e gostava de contá-las. Baixinho, magrinho,   cabelos pretos, pintados, quase careca, apesar de seus 40 anos, o bigodinho, tipo Hitler, andava  sempre com pressa a passos curtos e rápidos. Nunca se soube que ele namorasse as alunas, parecia mesmo um solteirão convicto. Era misterioso, até que em uma das férias, nós, da turma de Baldim, fomos visitá-lo em sua casa, em Divinópolis. Não tinha segredos, morava com a mãe, ficamos hospedadas em sua casa. Minha mãe foi junto, que naquela época, moça de família não viajava sozinha, muito menos pra visitar um rapaz solteiro. Fizemos um belo passeio na cidade, vimos a corrida do ferro gusa numa siderúrgica... Professor Moacir Gomes, gente muito boa!

OS APARTAMENTOS

 Apartamentos dos professores
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